Lançamento de Solar Payback no Brasil

No dia 13 de janeiro de 2017, AHK e ABRASOL lançaram um projeto internacional chamado “Solar Payback”, cujo objetivo é o aumento do uso de energia solar térmica em processos industriais (foto: ABRASOL).

Um dia depois realizou-se um encontro dos idealizadores com vinte e seis especialistas da indústria solar e de instituições de pesquisa, onde foram discutidas as oportunidades e os desafios para a difusão da energia solar na indústria brasileira de alimentos e bebidas, têxtil e automotiva.

Financiado pelo Ministério Federal do Meio-Ambiente da Alemanha através da International Climate Initiative (Iniciativa Climática Internacional) o projeto de três anos será implementado no Brasil, na África do Sul, na Índia e no México. O programa está sendo coordenado pela German Solar Association BSW-Solar e mais onze organizações parceiras.

Entre os facilitadores na Alemanha estão: o Instituto Fraunhofer ISW, a Corporação Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (DEG) e a agência de comunicação e pesquisa de mercado Solrico. No Brasil, o projeto está sendo implementado em conjunto pela ABRASOL ((Associação Brasileira de Energia Solar Térmica) com sede em São Paulo e pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK-RJ). O lançamento aconteceu em outubro 2016 e vai ser finalizado em 2019.

O uso da energia solar para a produção de vapor, calor de processo, por exemplo para a lavagem e o tratamento de superfícies em processos industriais é ainda um nicho de mercado no Brasil e em todo o mundo. Segundo Jörg Mayer, gerente executivo do BSW-Solar, “com Solar Payback queremos aumentar a consciência sobre o enorme potencial do mercado de energia solar por três motivos: para reduzir as emissões CO2, para reduzir os gastos de energia para investidores e para aumentar a vantagem competitiva da indústria local”.

“Preços da energia eletrica aumentando no Brasil e discussões da COP 21, apontaram a necessidade da eficiência energética nos setores da indústria e do comércio, mas a consciência para o uso de energia solar ainda é muito baixa. Solar Payback pode ter um papel importante para o aumento do conhecimento e da confiança de produtores para essa energia renovável promissora”. Assim descreveu o mercado Philipp Hahn, Diretor Adjunto e responsável para Energias Renováveis na Câmara de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro. O Solar Payback foca numa análise aprofundada de barreiras e softwares no mercado para a elaboração de um estudo do potencial de calor solar no processo projetado para ser usado na política de informação.

Marcelo Mesquita, Secretário Executivo da ABRASOL, recém-fundada associação independente para as empresas e especialistas no setor de Aquecimento Solar e Refrigeração), enfatizou: “Solar Payback vai oferecer novas oportunidades para a indústria solar térmica do Brasil, que tem focado, até o momento, em serviços para residências e para setores de serviços. Existe uma grande demanda por melhores práticas e múltiplos canais de comunicação para aumentar a confiança em aquecimento solar para processos industriais.”

Esse projeto é parte do International Climate Initiative; Alemanha. O Ministro Federal do Meio-Ambiente, Conservação da Natureza, Construção e Segurança Nuclear da Alemanha (BMUB) apoia essa iniciativa baseado numa decisão tomada pelo parlamento da Alemanha.

ABRASOL é uma recém-fundada associação da indústria solar térmica no Brasil que reúne os maiores fabricantes dos sistemas dessa área, as instituições de pesquisa e as empresas de engenharia. A matriz encontra-se em São Paulo. www.abrasol.org.br

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha possui três sedes no Brasil para facilitar as ligações comerciais entre os dois países. Os 1.700 membros se beneficiam do know-how nos campos de energias renováveis e eficiência energética da Câmara. www.ahkbusiness.de

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